Penso que precisamos ser meticulosos ao analisarmos determinados assuntos (existência dos dinossauros) para não incorrermos em fanatismo hermético.
Arrazoo que ao homem religioso não cabe o ascetismo e muito menos o ceticismo, todavia, melhor é procurar os meandros para, de fato, construir uma base que não apenas se atenha ao conhecimento de fatos da história, mas que use de um senso crítico teológico(refiro-me a nós, cristãos), não deixando de confirmar a Bíblia pela ciência e até se lançar a alguma crítica de algumas traduções, e não concatenarmos fatos não isolados ou isolados e,no caso desse último, tetarmos dar a eles algum sentido sengundo a nossa linha de raciocínio, muitas das vezes teológica e cientificamente excêntrica; achismo esse que meramente possa se basear em presunções teológicas psicossomáticas. Afinal, ciência e fé nem sempre se opõem: muitas vezes se complementam.
Uma coisa é o folclore que não passa de crendices - o que aliás, significa no original bretão "conhecimento popular"- outra coisa são os fósseis que existem nos maiores museus do mundo (E.U.A. Inglaterra ...) e os que ainda são encontrados, e ainda ter provada de sua existência pelo carbono 14 (que tem uma margem de erro mínima).
Ainda pior é compará-los numa mesma base argumentativa com se "tudo"- como foi citado no texto que provocou o tecimento desse contra-argumento - fosse mera fantasia científica.
Se pensarmos como céticos em termos de cristianismo e catolicismo (o que caracteriza a cristandade), poderíamos usar um argumento contundente desses, sob o ponto de vista genérico religioso, contra tudo o que alguns acreditam ser "fé" e, cá entre nós, encontraríamos muitas razões para isso: “na presença de Deus até a tristeza salta de alegria” (frase muito citada pelos pentecostais...); o Santo Graal (objeto de discussão entre os católicos em geral...) Imagens que aparecem em vidraças de janelas...questões dos usos e costumes...) etc.
Raciocinemos: e não simplesmente imaginemos. Contudo, quando o fizermos, façamos com base no exercício da razão e da lógica, em se tratando de temática histórico-religiosa.
Realmente não há provas ou comprovações literalmente teológicas e/ou explícitas, e muito menos tácitas com relação a real existência de dinossauros em milênios passados.
A seguinte perguntas parecem ter sentido: pode-se provar ou comprovar teologicamente, sem usar de recursos tácitos hermenêuticos, que eles não existiram?
Será que o simples fato de não encontrarmos literalmente tal evidência nos anais toráticos, talmúdicos ou bíblicos (esse último, amplamente ocidentalmente conhecido) seria suficiente para nos servir como base argumentativa ou contra-argumentativa para essa análise discurssiva?
Penso ser coerente e sensato aspirar conceitos equilibrados, embora sempre discutíveis - haja vista quando não se tem base teológico-contextual real e autêntica. Nesse caso fico reticente...
Tenho comigo a máxima socrática de me permitir à dúvida, reconhecendo que nunca sabemos tudo, para, assim, minimizar a minha ignorância e procurar conhecer a mim mesmo e o que me é permitido sobre o mundo em que vivemos.
Encontro também uma base textual bíblica que fala que o revelado(escrito) para nós o foi, o não escrito(revelado), todavia, não o é para nós; João escrevendo, disse que, se fosse escrito tudo o que o Senhor Jesus fez, em termos de milagres, não conteria na Bíblia(seriam necessários muito mais livros): o fato de não está escrito não significa que Ele não operou mais milagres...(?????)
Para mim tanto a fé quanto a razão podem ser, sim, manipuladas por mentes bem mais preparadas. Não fora assim, milhões de pessoas não seriam ludibriadas nas relações humanas em geral. O BIG BANG, O HOMEM DE NEANDERTHAL o HOMUS SAPIENS de igual modo são teorias humanas que foram arrazoadas para que o homem possa ter um parâmetro de conhecimento sobre sua existência... isso pode cair por terra ainda nessa geração, como muitas outras teorias: Darwin,por exemplo, se arrependeu sobre o evolucionismo, dizendo: “eu me encontro em profunda dúvida, pois não posso aceitar que um homem com tal inteligência possa ser fruto de uma evolução, mas por outro lado, seria muito passividade aceitar, dada a riqueza e multiplicidade da natureza, que ele teria sido simplesmente criado - de fato não acredito nisso.
O Elo Perdido é uma farsa, um cientista foi expulso da Comunidade Científica por desmascará-lo (publicado pela revista SCIENCE). A questão para mim é não ser extremista.
Em Cristo,
Um comentário:
Foi muito convincente nas palavras expressadas neste texto. Pois pelo fato de não estar escrito na bíblia, não podemos falar que JESUS CRISTO não operou muito mais milagres! É o mesmo caso dos "dinissauros", (Teológicamente falando) não há relato de vida destes seres.
gostei muito!!!
Deus continue abençoando.
Jonas Harzer
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